segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sou um Personagem


Sou Dom Corleone,o chefão da coação.
Sou Benjamin Button,
um curioso.
Sou Jackie Sullivan,
alto e as vezes azul.
Sou Optimus Prime,
ótimo em me transformar,
Sou Dom Cobb,
um sonhador.
Sou Harry Potter,
tenho poderes e voo.
Sou Bella Swan,
um indeciso.
Sou Jack e Rose,
me afundo e me sacrifico.
Sou Emily Rose,
tenho os meus demônios.
Sou Buzz Lightyear e Whoody,
um amigo fiel.
Sou Marley,
bagunceiro.
Sou Hugo,
amante do cinema.
Sou Willy Wonka,
adoro doces, principalmente chocolate.
Sou Dorothy,
tenho um mundo mágico.
Sou Sr. Fredericksen,
amarei até a morte,
Sou Rei Jorge VI,
gago e aluno.
Sou Juno,
adolescente irresponsável.
Sou Freddy Krueger,
ás vezes aterrorizante, ás vezes cômico.
Sou Jack Sparrow,
burro e inteligente simultaneamente.
Sou Shrek,
gosto de ficar só, mas amo ficar com quem amo.
Sou Amelie Poulain,
tre fabuleux.
Sou Edward Mãos de Tesoura,
sinistro, mas amável.
Sou Maximus,
luto para conseguir.
Sou Schindler,
tenho minha lista de quem se salva.
Sou Sr. Frodo,
ando descalço e curto acessórios.
Sou Goku,
minhas mãos têm um grande poder.
Sou Romeu e Julieta,
ás vezes me confundo e morro.
Sou Dom Casmurro,
desconfiado.
Sou Babe,
um porcalhão e vivo em apuros.
Sou Bela Adormecida,
adoro uma sonequinha.
Sou Magali,
como demais e amo melancia.
Sou Beowulf,
uma lenda.
Sou Indiana Jones,
gosto de viver aventuras.
Sou Batman,
a noite é meu refúgio.
Sou V,
vingativo.
Sou Norbit,
ingênuo até certo ponto.
Sou Hannibal,
confesso que um sangue me atrai.
Sou Lestat,
aproveito até a última gota.
Sou Margie Simpson,
minha família é tudo pra mim.
Sou Kate,
muitos e apareço sempre em todos lugares.
Sou Alice,
caio sempre no buraco da imaginação.
Sou Alien,
ufologia é muito interessante.
Sou Garfield,
uma massa sempre vai bem.
Sou Wolwerine,
ajo muitas vezes por impulso.
Sou Spock,
quero ter uma vida longa e próspera.
Sou Homem de Ferro,
por baixo da armadura sou sensível.
Sou Hancock,
esqueço tudo.
Sou Eu Mesmo,
um futuro personagem inesquecível.














domingo, 29 de abril de 2012

Demagogia Social


Tentei ir,
mas a rua não deixou,
caia em cada buraco.
Tentei enxergar,
mas aquilo está presente em tudo,
no papel, nos ouvidos, na estante,
tapando os meus olhos com mentiras.
Tentei me vestir,
mas aquela roupa do manequim
apertava
e a cor não estava à moda.
Tentei comer,
mas continuei com fome
para ser igual à ele.
Olhei o outro, que não comia,
que morria a cada garfada.
Tentei passear,
mas o calor dos motores
me queimava.
E o frio da fumaça
me congelava.
E o conforto do mundo
me adoecia.
Tentei alegrar,
mas os ares nortinos não deixaram.
Sou do sul,
esquecido e lembrado pela alegria.
Mas que alegria?
A que só vem em fevereiro?
Naquele mundaréu de cores falsas e bebidas?
Naquelas curvas femininas
de mulheres ignorantes?
Naquelas esferas rolantes em grama?
Acho que talvez.
Tentei assistir,
mas só vejo dor e sofrimento sensacionalistas,
a queda dos já caídos,
e os sorrisos dos caluniadores,
que sobem como a bolsa voadora,
que andam em calçadas de pele,
que sequer gemem.
O que fazer agora, Deus meu?
Já tentei de tudo,
mas minha espécie não me deixa viver em paz...
Me sinto um selvagem,
vivendo em uma selva dita tão aberta,
mas que é tão fechada...
Estou à espera de um meteoro,
não o da paixão, que só traz irritação,
mas um igual ao jurássico,
que destruísse tudo isso.